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Carnaval

Sumir é normal né ?!?
Falarei do Carnaval. Sim, o feriado mais esperado por 11 em cada 10 pessoas, com bundas, samba, espuminhas, confete e serpentina. Por ser assim, quem não gosta de samba, por exemplo, também não gosta da festa, gosta só do feriado (sacou?!?).
Há aqueles que dizem que é o feriado da putaria, que serve só para fazer com que a imagem do Brasil piore. Eu concordo em gênero, número e grau, só acho rídiculo colocar toda a culpa dessa imagem ruim no Carnaval. Prostitutas por todos os lados mostram aos estrangeiros que nos outros 360 dias a festa continua.
Voltando ao que importa, eu e meus amigos, AKA suricates, tivemos o feriado mais cult/alternativo que se tem notícia. No lugar do samba e das músicas estranhas que aparecem durante o verão, ouvimos Beatles, Ben Jor, Killers e Dave Matthews.
Mostramos a um certo vietnamita que colocar dois curingas numa canastra não é legal e que biribol não tem tática, portanto não adianta gritar pro coleguinha “fica lá do outro lado!”. Tomamos drinks bonitos, que misturavam tudo de gostoso que existe (= o que tinha na geladeira), inventamos jogos que só serviam para se arrepender no dia seguinte, “eu contei isso? pra todo mundo?”.
Elegemos o Angelo como único homem da casa, por matar toda a sorte de insetos que apareciam, por preparar o Bahuan (in memorian), por estar sempre disposto a fazer a melhor caipirinha, por fazer drinks que só ele (e eu, muahaha) sabia os ingredientes. Infelizmente, durante a terça-feira do rolê errado, Jesus mostrou o quanto não curte o Angelo. Como bons suricates que somos, nos solidarizamos com a sua dor e bebemos com ele.
Quanto ao resto… [content supressed].

SEX AND BEER,
SEX AND BEER,
ARE THE THINGS WE LIKE, OH DEAR!
SEX AND BEER,
SEX AND BEER,
ARE THE THINGS WE NEED AROUND HERE.

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Mossoró e 5/6 suricates

Cinco suricatos (suricates) resolveram viajar. Na verdade eram doze, alguns ficaram rezando pelo destino dos viajantes. Entre um motorista maluco, querendo ir por um atalho, e uma kombi iluminada que lhes deu uma carona, eles chegaram.

Brindes com Coca-Cola depois, a fome chegou. E o taxi não. Os suricates podiam comprar um boi pelo telefone, mas não conseguiam se alimentar com nada a não ser amendoim japonês. Uma hora e meia e alguns milhões de reais depois, ele já estavam sentados ao redor de uma mesa bonita e cheia de comida.

A noite resolveram tomar um sorvete meio radioativo, em forma de bolinha, que ao tocar qualquer superfície derretia e ficava com cores bonitas. Discutiram a situação mundial, política, crise e a demora do sexto suricate. Comeram hamburguer no pão de forma (que grudava no céu da boca) e dormiram, fora uma viagem cansativa e queriam se preparar melhor para o próximo dia.

No outro dia, perceberam a presença de dois seres estranhos ao nosso mundo trouxa: duendes hilários que limpavam a área externa e elfos domésticos que arrumavam as camas. Tomaram café da manhã e foram tomar sol na praia. Como nem suricates são de ferro, pediram caipirinhas e cervejas para alegrar a manhã. Nesse momento, paro o diário para citar a esperteza ímpar de uma suricate em comer o abacaxi mais atômico de Mossoró e voltar falando porcaria para seu amigo.

O sol e a Coca-Cola (suricates só bebem isso normalmente) continuaram a beira da piscina. Suricate Chérie presenteou os amigos com um macarrão delicioso, fazendo com que essa refeição fosse listada no TOP 10 Mossoró. Cochilos, mortes e meias depois, resolveram comer a pizza do custo-benefício. Parecia deliciosa, cheia de recheio – estragado – e que borbulhava quando quente. Rafa, o suricate mais sensível e bulímico, disse sobre o momento “Só tem um jeito de resolver isso” e depois jogou a pizza radioativa para formiguinhas inocentes comerem. Ele havia esquecido que, segundo um press release de sua avó, formigas são o segundo animal mais limpo, perdendo apenas para as abelhas. Elas – as formigas – não comeram e a pizza ficou fossilizada lá.

O leitor atento deve ter percebido que até o momento o sexto suricate não estava na companhia de seus amigos. Ele chegaria apenas no fim da tarde do terceiro dia, trazendo alegria e suprimentos. Trouxe também um jogo sueco e um outro da negação, que fez com que os suricates se conhecessem um pouco mais. Foi uma presença essencial, eu diria, para o bom andamento da viagem. Terminou com funk, molejão e mortes.

No derradeiro dia, eles resolveram dar uma passada na praia, recolher algumas conchinhas e correr, loucamente e no sol, para pegar o ônibus que os traria de volta para uma realidade cheia de trabalhos, provas e atividades complementares.

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