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Meus velhinhos

Esse fim de semana, mais precisamente esse sábado, foi de reencontrar pessoas das antigas. Fui na inauguração da nova unidade de onde eu estudei até a oitava série. Achei meio triste não reconhecer quase ninguém que estava lá, só 3 professores e 2 antigos amigos. A escola vai crescer mas vai perder aquela coisa de “família” que rolava.
A noite fui rever os meus querídissimos do colegial e sabe aquela coisa de “mudar para continuar o mesmo”? Foi bem assim. Todos estão diferentes – inclusive eu – com novos projetos, novas histórias, novos amigos, mas no fim as risadas e piadas continuavam as mesmas.
O Mottinha continua famoso por sua quantidade incrível de músculos…e cócegas, a Julia continua sendo a Parda, as fotos de gente amontoada também continuam. Os bitolados no cursinho continuam contando piadas de Fat (?), os de engenharia nos mandam “girar no eixo Y”, a pitika continua falando dificil (mas isso nunca teve a ver com a faculdade heuehue), eu continuo sendo a que chega atrasada ou que não aparece.
É engraçado que quando nos reencontramos, os primeiros minutos são meio estranhos, meio que se acostumando com o ambiente. Depois tudo volta ao normal. Os assuntos não são os mesmos, cada um fala de suas próprias novidades, dos novos(nem tão novos) amigos, dos novos casinhos. Algumas piadas seguem infinitas e têm a mesma graça que tiveram na primeira vez.
Quando tudo acaba “Beeeijo! não some!” “Vamos marcar alguma coisa!”. Eu sei que pode passar algum tempo, ou até muito tempo. Mas eles não vão sumir. Pelo menos pra mim.

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Ladies Night

Eu adoro passeios que parecem ser os mais miados e que provam ser o contrário. Sexta foi assim. Chegamos em uma balada vazia (na verdade ela nem tinha aberto). Entramos, a quantidade de mulher por metro quadrado era absurda, mal aê mas nem curto tanta mulher. Musiquinhas mais ou menos, a gente mais conversava (e como tinha assunto!) do que dançava.
Os minutos passavam e a proporção entre homens e mulheres começava a ficar mais justa. A música estava muito boa. A intimidade com as amigas, que há séculos eu não via, tinha voltado ao normal, como se nada tinha mudado, e na verdade não mudou.
De repente a gente nem lembrava que cogitou a idéia de a balada ser miada. De repente já estávamos cheias de internas para o dia seguinte. De repente estávamos no camarote e sem ter gasto um centavo a mais por isso. De repente os pés doíam de tanto dançar.
Amanheceu, fomos embora, comemos pães de queijo e ovomaltine relembrando e rindo de tudo o que tinha acontecido. Fomos dormir com a certeza de ter aproveitado a melhor noite de solteiras.

Ps: esse é o 25º post. Eu gosto de números 25 e gostei que esse 25 foi sobre algo tão bom.

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Os Casperianos

Quando eu entrei na Cásper eu achei que ia encontrar só comunistas fedidos que me chamariam de burguesinha alienada. A fila na hora da matrícula confirmou os meus pensamentos. Recebi um jornalzinho do C.A., vulgo Centro Acadêmico, que só reclamava de TUDO. O que me deixou um pouco mais esperançosa foi uma “revistinha” da Atlética. Festas, jogos, JUCA e pessoas sorrindo, o que eu não tinha visto até então.
No dia do trote, fui junto com alguns outros bixos para a faculdade. Foi bem mais leve do que eu imaginei, tinta e farinha, e eu vendendo um mamão. Foi nesse dia que eu conheci algumas das pessoas que são os meus amigos hoje. A Ana simplesmente brotou, na verdade não lembro como nos conhecemos. O mesmo aconteceu com a Joana, a Débora, o José Edgar e a Bruna. O Guilherme fez pedágio comigo e foi o único que foi pro Bóris depois (deveria ter ido). O André eu já tinha visto no metrô e depois eu não lembro como comecei a falar de verdade com ele.
Enfim, as aulas começaram e os comunistas que eu pretendia ver, não vi nenhum, ou quase nenhum. Depois vieram a Isabella e a Cláudia. Ainda depois vieram a Alice e a Gabriela. Muitos sabem que sou um livro aberto, mas com eles foi muito rápido mesmo! Pouco tempo depois eles já estavam envolvidos nas minhas confissões, risadas.
Foram-se muitos dias de aulas, trabalhos, provas e também festas, bares, braijadas, sem contar o JUCA, é lógico. Não sei se é cedo demais para dizer que os amo, o fato é que eu não imaginaria a Cásper sem cada um deles. Não sei se eu teria me apaixonado tanto pela faculdade se não os tivesse para cantar e gritar junto comigo. Amando ou não, é inegável que eles têm sido extremamente importantes pra mim.
O que seria da Cásper se eu não tivesse uma loira pra ouvir meus funks e que me chama de “moreninha”? Uma meio louca que tem medo de homem, que tem surtos e que tem a casa mais acolhedora? Uma prima do sotaque mais gostoso? E sem o mais poetinha dos amigos? E sem totalmente louca que me acompanha em todas as loucuras, inclusive na cara de sexy? E sem o mais assexuado com as piadas mais sujas? E sem aquela dos gritos de desespero “sté, sté, cadê a sté?”? E sem a dupla mais fofa, as mais mordiveis? E sem o viciado em futebol, sempre tão querido? E sem aquela das respostas rápidas e grossas, mesmo parecendo tão fofinha?

Enfim, eu gosto muitissimo dos meus amigos jornaleiros. Muito mesmo.

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High School Never Ends

Essa semana tudo que eu estou querendo é voltar para o meu colégio. Não é voltar pra sempre e estar eternamente no colegial, é ficar só uma semana, com tudo o que eu tinha o ano passado. Alguns dias eu acordo e fico pensando “quando será que eu volto pro colégio?” como se a faculdade fosse algo temporário e logo menos eu estaria no aconchego dos braços dos meus amigos.
Estão fazendo muita falta as aulas que eu tanto reclamava, as pérolas do 3ºD (de demente), os intervalos comentando as aulas, o jeito como a carteira se adaptava perfeitamente ao meu sono (ainda não consegui esse grau de conforto na cásper). Isso sem falar dos professores! Só de olhar meu horário e ver que eu tinha aula do Bigode eu já chorava, mas agora num tem ninguém que fala “pega a listinha! Pega a listinha!”. E as aulas que matavam do Jorge, mas que eu agüentava só por serem dele. Ainda tinham as “3 linhas” de resumo do Jarbas, cheio das vírgulas e de palavras bonitas (aliás o professor era sensacional, mas abafa!)
Sem falar dos almoços no Márcio, com o melhor croissant de 3 queijos do mundo! Era exatamente assim: Nós discutíamos onde iríamos comer, na última aula. Decidíamos pelo Márcio. Eu pedia um croissant, a Gabi, Mandinha e Marcela pediam pizza folheada de 4 queijos. Sentávamos na entrada da papelaria. A Paty e a Mari surgiam com coisas alternativas pra comer. Fofoca, fofoca, fofoca. “Tô com vontade de comer doce!” ” Só tenho 1 real”. Passávamos na lojinha de doces, um chocolate e um pirulito (de 7 belo). Já estava na hora da aula da Yara.

Sinto falta … muita falta

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Eu cheguei aqui bem empolgada em escrever, tinha várias idéias. Ia ser um post em homenagem aos meus amigos. Ia ser fofinha e mostrar o quanto eu os amo. Ia ser um post para a eternidade, depois eu ia mandar os links para todos verem o quanto eu amo.
Mas ai, ficou um lixo o primeiro, ficou pior ainda o segundo. Sabe o que eu fiz? Adiei meus planos.

Tá frio e logo menos eu tenho que me arrumar.

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