Meus velhinhos

Esse fim de semana, mais precisamente esse sábado, foi de reencontrar pessoas das antigas. Fui na inauguração da nova unidade de onde eu estudei até a oitava série. Achei meio triste não reconhecer quase ninguém que estava lá, só 3 professores e 2 antigos amigos. A escola vai crescer mas vai perder aquela coisa de “família” que rolava.
A noite fui rever os meus querídissimos do colegial e sabe aquela coisa de “mudar para continuar o mesmo”? Foi bem assim. Todos estão diferentes – inclusive eu – com novos projetos, novas histórias, novos amigos, mas no fim as risadas e piadas continuavam as mesmas.
O Mottinha continua famoso por sua quantidade incrível de músculos…e cócegas, a Julia continua sendo a Parda, as fotos de gente amontoada também continuam. Os bitolados no cursinho continuam contando piadas de Fat (?), os de engenharia nos mandam “girar no eixo Y”, a pitika continua falando dificil (mas isso nunca teve a ver com a faculdade heuehue), eu continuo sendo a que chega atrasada ou que não aparece.
É engraçado que quando nos reencontramos, os primeiros minutos são meio estranhos, meio que se acostumando com o ambiente. Depois tudo volta ao normal. Os assuntos não são os mesmos, cada um fala de suas próprias novidades, dos novos(nem tão novos) amigos, dos novos casinhos. Algumas piadas seguem infinitas e têm a mesma graça que tiveram na primeira vez.
Quando tudo acaba “Beeeijo! não some!” “Vamos marcar alguma coisa!”. Eu sei que pode passar algum tempo, ou até muito tempo. Mas eles não vão sumir. Pelo menos pra mim.

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